quinta-feira, 12 de maio de 2011

Vivo por um ideal

E quase dez anos após o maior atentado terrorista de todos os tempos, foi morto o líder de um dos principais grupos terroristas do globo, a Al-Qaeda.

Mais difícil que matar um homem, é matar um nome, um ideal. Osama jamais morrerá na essência, seus ideais e feitos terroristas fazem parte da história estadunidense que refletem no mundo em geral. O dia 11 de setembro de 2001 será eternamente lembrado, Obama em seu discurso confirmou usando o medo, como forma de ameaça: “Quando dizemos que nunca iremos esquecer, queremos dizer isso mesmo.”

Após os ataques ao World Trade Center, Bin Laden entrou para a lista dos homens mais procurados dos EUA. Serio e conservador, Osama pode ser considerado um dos maiores estrategistas de todos os tempos e, não há como desconsiderar a hipótese que sua morte poderá ocasionar um conflito maior ainda.

A sede a vingança, somada a sentimentos de ódio e muita alienação aumentam a probabilidade de que outros componentes da Al-Qaeda e por que não também, outros seguidores revoltados queiram revidar o feito. A necessidade de suprir um provável sentimento nacionalista afetado pode ser o suficiente para novas manifestações terroristas, o velho clichê explica “Olho por olho, dente por dente”. Os EUA levaram quase dez anos para replicar o feito, quanto tempo a Al-Qaeda levará para vingar-se e dar continuidade a este confronto? É difícil imaginar a repercussão de algumas atitudes.

Sendo admirado como um símbolo do terrorismo, Osama vive na forma de idéias e ideais na cabeça de seus seguidores. Vive também na forma de caos, fazendo parte das piores lembranças que alguns seres humanos não gostariam de ter. Estando morto ou não, é inegável que Osama ainda vive.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Preconceito Camuflado

Imaginar uma caminhada rumo ao término de todas as atitudes preconceituosas existentes neste país é uma tarefa difícil. O supremo tribunal de justiça reconheceu recentemente a união estável homoafetiva, o que virá agora, cotas aos homossexuais?

O preconceito diário contra gays tornou-se fato, a visibilidade social de brasileiros é travada por uma série de crenças religiosas e culturais, todavia, o não reconhecimento de diferenças por meio da comunidade não justifica um acesso facilitado ao estudo superior. O sistema de cotas a homossexuais seria justificado a partir do momento em que, pesquisas demonstrassem a incidência de gays em camadas menos favorecidas da população, o que nunca foi citado.

A homossexualidade deve ser tratada e aceitada como uma expressão natural da sexualidade humana. Relacionamentos heterossexuais são movidos na essência por resumidamente amor, carinho e confiança, o que nada difere dos relacionamentos homossexuais.

Reconhecer a igualdade dos direitos humanos civis, combater os preconceitos e aceitar a liberdade de expressão de cada ser humano é dever da cada cidadão, pois somos todos iguais perante a lei. A união homoafetiva é um núcleo familiar como qualquer outro, independente de raça, cor e opção sexual, seres humanos são e sempre serão seres humanos, com capacidades particulares que podem ou não auxiliar no bom desempenho educacional.

Todos, independentes de opção sexual são dotados por aptidões e, a homossexualidade não afeta no processo ensino/aprendizagem do ser humano. O homossexualismo não torna a formação mais difícil, pois homossexuais estão nas mesmas condições que os outros alunos. Sendo assim, caso surgissem cotas a homossexuais ter-se-ia um preconceito camuflado, contradizendo a igualdade de direitos humanos até então sugerida.