terça-feira, 18 de outubro de 2011

A busca por personalidades nuas

TEMA: "O que há de errado com a felicidade?"





Ao analisar a trajetória histórica e o desenvolvimento do homem como cidadão, é possível observar controvérsias quando o assunto é felicidade. Boa parte dos seres humanos confunde felicidade com ganância, e isso ocorre desde o surgimento das primeiras civilizações.

Os avanços tecnológicos trazidos pela revolução industrial ofereceram ao ser humano um número imensamente grande de novos objetos. Todavia, já na época não se via uma sociedade mais radiante por isso, mas sim, uma maioria desassistida, sendo explorada para suprir a ganância e alimentar o egoísmo daqueles que encontravam-se financeiramente em melhor estado.

O grau de felicidade não é, e nunca será diretamente proporcional ao número de bens que uma sociedade possui. O bem estar e a infelicidade são sensações produzidas, basicamente, por um hormônio chamado dopamina e a sua produção é variável nos seres humanos. Sendo assim, a satisfação de desejos pessoais, como a felicidade por exemplo, são aspectos únicos em cada personalidade.

Contudo, a controvérsia pode ser explicada pelo fato de que a infelicidade decorrente em povos miseráveis é existente devido à fome e as dificuldades econômicas que fazem parte do dia a dia de algumas comunidades carentes. Todavia, isto não influencia no número de bens, mas sim, na realização de feitos essenciais para o bom funcionamento do organismo, como a alimentação saudável e hábitos de higiene pessoal.

Uma solução para os problemas emocionais e psicológicos da atualidade seria por em prática os conceitos Iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade. A busca insaciável pela felicidade só acabará a partir do momento em que os homens passarem a viver em uma sociedade justa, possuindo a liberdade de tirar suas máscaras e tudo aquilo que acoberta sua personalidade, sem correr o risco de sofrer repressões, bullying ou qualquer outro tipo de descriminação. Só é feliz aquele que possui uma personalidade nua e não esconde e nem teme ir em busca da satisfação pessoal.

A nova ferramenta de agressão do século XXI

TEMA: 1- Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação?
2- O desafio de se conviver com as diferenças
3- A violência na sociedade brasileira: Como mudar as regras deste jogo?




A revolução industrial trouxe consigo uma série de tecnologias que influenciaram o desenvolvimento de inúmeros setores sociais, beneficiando também, as formas de violência.

Nas décadas passadas a violência estava intimamente ligada ao tráfico negreiro, ao processo de colonização do Brasil e na busca da mulher por um espaço na sociedade. Atualmente, as redes sociais são as novas ferramentas de agressão.

Estudiosos afirmam que a violência psicológica empregada no Ciberbullying é tão prejudicial ao desenvolvimento humano como qualquer outro modo de violência. Anomalias genéticas como a síndrome de Down, a síndrome de Turner ou até mesmo o modo de vestir, de falar ou de pensar de cada ser humano gera preconceitos na sociedade atual. O que era para ser considerado especial e único em cada cidadão, muitas vezes é motivo de piada em redes como Facebook, Orkut ou Youtube por exemplo.

Países como a Venezuela com governos extremamente rigorosos e centrados proíbem a liberdade de informação. Ao pensar Iluminista isto é prejudicial ao desenvolvimento de seres pensantes, a liberdade, a igualdade e a fraternidade que eles tanto pregavam é essencial para vencer o desafio que é se conviver com as diferenças.

Ora, se a liberdade é tão importante tanto nos meios de comunicação virtuais como no dia a dia de cada cidadão, é necessário que não só o governo aja em prol deste assunto, mas que pais e entidades de ensino também se envolvam e ajudem a desenrolar o andamento deste jogo. Evitar abusos, conviver com diferenças e garantir ao mesmo tempo liberdade de informação é uma meta a ser cumprida para não tornar o Brasil um país venezuelano neste quesito.

sábado, 8 de outubro de 2011

Charles Darwin, educação espartana e o vestibular

FUVEST - Proposta: I- Alega-se, com frequência, que o vestibular, como forma de seleção dos candidatos à escola superior, favorece os alunos de melhor situação econômica que têm condições de cursar as melhores escolas e prejudica os menos favorecidos que são obrigados a estudar em escolas de padrão inferior de ensino
II- Por outro lado, há quem considere que o vestibular é apenas um processo de seleção que procura avaliar o conhecimento dos candidatos num determinado momento, escolhendo aqueles que se apresentam melhor preparados para ingressar na Universidade. Culpá-lo por possíveis injustiças é o mesmo que culpar o termômetro pela febre.






O vestibular, assim como a educação espartana, é um processo de seleção que é raramente considerado fácil. Algumas pessoas taxam esses processos como exemplos claros da injustiça humana.

Todavia, é possível entendê-los através do processo evolutivo da humanidade. Tendo como base a teoria apresentada por Charles Darwin, é fácil concluir que o vestibular e a educação espartana são processos de seleção natural onde os que se apresentam melhor preparados, os que são considerados mais fortes sobrevivem e vão adiante.

Há vários fatores que envolvem o acesso ao ensino superior público, questões sociais, econômicas e históricas (como a cota aos negros) englobam o problema. Dentro destes fatores existe uma série de opiniões contrárias e, há quem diga que o vestibular favorece os alunos com melhor situação financeira. Entretanto, atualmente existem inúmeros benefícios aos alunos de instituições públicas que queiram ingressar na faculdade. O PROUNI e o sistema de cotas a escola pública são grandes exemplos.

Ora, se atualmente, em tese, todas as redes de ensino são beneficiadas, porque boa parte dos estudantes de escolas públicas possuem dificuldade de acesso ao ensino superior? A resposta talvez esteja no fato de que esses, por questões sociais e também econômicas, demonstram menor interesse e dão menos valor a educação, não enxergando que isso prejudica de forma clara seu desenvolvimento como cidadão. O Antigo clichê explica: “O pior cego é aquele que não quer ver”.

Desigualdade, fé e cidadania

TEMA: A DESIGUALDADE ESTIMULA A FÉ?



Desde o surgimento das primeiras civilizações é possível encontrar uma série de desigualdades que influenciaram e influenciam ainda hoje inúmeras questões sociais. A diferença racial, social e também o “grau” de fé de cada cidadão, são fatores fundamentais para o desenvolvimento individual e coletivo de cada nação.

Vários fatores históricos indicam que a religião sempre influenciou um grande número de pessoas, tendo como objetivo a união coletiva para a busca de um único ideal. Observa-se claramente no Brasil colônia o poder da religião no desenvolvimento e no progresso de colonização.

Hoje é evidentemente claro que os jesuítas usando a palavra de Deus manipularam aqueles que deveriam ser os verdadeiros cidadãos brasileiros. As desigualdades que existiam na época entre índios e portugueses prejudicavam de certa forma o desenvolvimento português. Observa-se que já naquele tempo o “estimulo da fé” rompeu com uma série de desigualdades existentes.

Ora, se o estímulo da fé rompe com uma série de desigualdades, porque então ainda há inúmeras diferenças sociais entre países onde a religião é intensa? A resposta talvez esteja no fato de que a igreja (em função disso também a religião) sempre obteve um enorme acúmulo de riquezas, fazendo há séculos que os seres ligados a ela possuam maior número de bens materiais.

O estímulo da fé quando bem empregado pode-se tornar um fator fundamental no desenvolvimento nacional. Todavia, isto só ocorrerá à partir do momento em que as desigualdades forem esquecidas e a fé passe a ser usada para tornar cotidiano o principal conceito de cidadania, ou seja, o bem comum.