sábado, 8 de outubro de 2011

Charles Darwin, educação espartana e o vestibular

FUVEST - Proposta: I- Alega-se, com frequência, que o vestibular, como forma de seleção dos candidatos à escola superior, favorece os alunos de melhor situação econômica que têm condições de cursar as melhores escolas e prejudica os menos favorecidos que são obrigados a estudar em escolas de padrão inferior de ensino
II- Por outro lado, há quem considere que o vestibular é apenas um processo de seleção que procura avaliar o conhecimento dos candidatos num determinado momento, escolhendo aqueles que se apresentam melhor preparados para ingressar na Universidade. Culpá-lo por possíveis injustiças é o mesmo que culpar o termômetro pela febre.






O vestibular, assim como a educação espartana, é um processo de seleção que é raramente considerado fácil. Algumas pessoas taxam esses processos como exemplos claros da injustiça humana.

Todavia, é possível entendê-los através do processo evolutivo da humanidade. Tendo como base a teoria apresentada por Charles Darwin, é fácil concluir que o vestibular e a educação espartana são processos de seleção natural onde os que se apresentam melhor preparados, os que são considerados mais fortes sobrevivem e vão adiante.

Há vários fatores que envolvem o acesso ao ensino superior público, questões sociais, econômicas e históricas (como a cota aos negros) englobam o problema. Dentro destes fatores existe uma série de opiniões contrárias e, há quem diga que o vestibular favorece os alunos com melhor situação financeira. Entretanto, atualmente existem inúmeros benefícios aos alunos de instituições públicas que queiram ingressar na faculdade. O PROUNI e o sistema de cotas a escola pública são grandes exemplos.

Ora, se atualmente, em tese, todas as redes de ensino são beneficiadas, porque boa parte dos estudantes de escolas públicas possuem dificuldade de acesso ao ensino superior? A resposta talvez esteja no fato de que esses, por questões sociais e também econômicas, demonstram menor interesse e dão menos valor a educação, não enxergando que isso prejudica de forma clara seu desenvolvimento como cidadão. O Antigo clichê explica: “O pior cego é aquele que não quer ver”.

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