sábado, 8 de outubro de 2011

Desigualdade, fé e cidadania

TEMA: A DESIGUALDADE ESTIMULA A FÉ?



Desde o surgimento das primeiras civilizações é possível encontrar uma série de desigualdades que influenciaram e influenciam ainda hoje inúmeras questões sociais. A diferença racial, social e também o “grau” de fé de cada cidadão, são fatores fundamentais para o desenvolvimento individual e coletivo de cada nação.

Vários fatores históricos indicam que a religião sempre influenciou um grande número de pessoas, tendo como objetivo a união coletiva para a busca de um único ideal. Observa-se claramente no Brasil colônia o poder da religião no desenvolvimento e no progresso de colonização.

Hoje é evidentemente claro que os jesuítas usando a palavra de Deus manipularam aqueles que deveriam ser os verdadeiros cidadãos brasileiros. As desigualdades que existiam na época entre índios e portugueses prejudicavam de certa forma o desenvolvimento português. Observa-se que já naquele tempo o “estimulo da fé” rompeu com uma série de desigualdades existentes.

Ora, se o estímulo da fé rompe com uma série de desigualdades, porque então ainda há inúmeras diferenças sociais entre países onde a religião é intensa? A resposta talvez esteja no fato de que a igreja (em função disso também a religião) sempre obteve um enorme acúmulo de riquezas, fazendo há séculos que os seres ligados a ela possuam maior número de bens materiais.

O estímulo da fé quando bem empregado pode-se tornar um fator fundamental no desenvolvimento nacional. Todavia, isto só ocorrerá à partir do momento em que as desigualdades forem esquecidas e a fé passe a ser usada para tornar cotidiano o principal conceito de cidadania, ou seja, o bem comum.

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