sábado, 27 de agosto de 2011

TEMA: O poder de transformação da leitura.

Gênero: CARTA.



Florianópolis, 24 de novembro de 2011.
João Raimundo Colombo.
Governador do estado de Santa Catarina.

Prezado Senhor,
Em nome de todos os Políticos corruptos Catarinenses, venho em primeiro lugar parabenizá-lo por reduzir os porcentuais de uma série de benefícios do magistério. Em segundo, insisto em alertá-lo que o aumento do piso salarial servirá como estimulo a massa de educadores estaduais, excitando o processo ensino-aprendizagem e aumentando ainda, o número de indivíduos pensantes.

Trata-se de uma coletânea de efeitos catastróficos e em cadeia. Sendo assim, venho propor uma solução benéfica aos cidadãos de nossa classe, a fim de não prejudicar o desempenho de muitos nas próximas eleições. Seria interessante que o governo catarinense aprovasse um novo projeto na Assembléia Legislativa, que abolisse todas as bibliotecas públicas do estado, prejudicando o acesso a leitura aos indivíduos de baixa e media classe.

Sabe-se que o papel da leitura é de notória importância na formação do indivíduo, provocando o aperfeiçoamento do senso crítico e o melhoramento de como nos posicionamos diante do mundo. A aquisição de idéias pelo ser humano apresenta um grande efeito colateral: A reflexão.

Caberia também a essa investigação apurar a importância da frase de Monteiro Lobato (“Um país se faz de homens e livros”). Tem-se que leitura é a base para o desenvolvimento e integração na sociedade, sendo capaz de nos oferecer o poder de questionar. Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do homem.

Assim, gostaria que o Senhor analisa-se todas as informações com cuidado, pois, a criação de seres pensantes limitaria nossos serviços e também, os bens que poderíamos, a nosso modo, proporcionar a sociedade Catarinense. Afinal, ninguém aqui prometeu um país feito o de Monteiro Lobato.

Desde já grato. Aguardo oportuna resposta, não em forma de carta, mas, em atitudes benéficas a nossa classe trabalhadora.

Atenciosamente, seu irmão de índole.

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