TEMA: "O que há de errado com a felicidade?"
Ao analisar a trajetória histórica e o desenvolvimento do homem como cidadão, é possível observar controvérsias quando o assunto é felicidade. Boa parte dos seres humanos confunde felicidade com ganância, e isso ocorre desde o surgimento das primeiras civilizações.
Os avanços tecnológicos trazidos pela revolução industrial ofereceram ao ser humano um número imensamente grande de novos objetos. Todavia, já na época não se via uma sociedade mais radiante por isso, mas sim, uma maioria desassistida, sendo explorada para suprir a ganância e alimentar o egoísmo daqueles que encontravam-se financeiramente em melhor estado.
O grau de felicidade não é, e nunca será diretamente proporcional ao número de bens que uma sociedade possui. O bem estar e a infelicidade são sensações produzidas, basicamente, por um hormônio chamado dopamina e a sua produção é variável nos seres humanos. Sendo assim, a satisfação de desejos pessoais, como a felicidade por exemplo, são aspectos únicos em cada personalidade.
Contudo, a controvérsia pode ser explicada pelo fato de que a infelicidade decorrente em povos miseráveis é existente devido à fome e as dificuldades econômicas que fazem parte do dia a dia de algumas comunidades carentes. Todavia, isto não influencia no número de bens, mas sim, na realização de feitos essenciais para o bom funcionamento do organismo, como a alimentação saudável e hábitos de higiene pessoal.
Uma solução para os problemas emocionais e psicológicos da atualidade seria por em prática os conceitos Iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade. A busca insaciável pela felicidade só acabará a partir do momento em que os homens passarem a viver em uma sociedade justa, possuindo a liberdade de tirar suas máscaras e tudo aquilo que acoberta sua personalidade, sem correr o risco de sofrer repressões, bullying ou qualquer outro tipo de descriminação. Só é feliz aquele que possui uma personalidade nua e não esconde e nem teme ir em busca da satisfação pessoal.