segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Desafogando Pensamentos

PARTE 1 = 3 coisas para a felicidade!

Qualquer fato pode ter significados muito diferentes, depende do momento ou da maneira como ele é encarado, é tudo uma questão de ponto de vista. A quem diga que o primeiro amor é para sempre, quanta baboseira, eu discordo, afinal, o primeiro garoto que eu gostei, hoje é meu melhor amigo. E não, eu não sou apaixonada por ele. Embora eu acredite que os únicos homens perfeitos seja ele e meu pai, eu não penso em uma relação colorida, não com ele e muito menos com o homem que me trouxe ao mundo. Meu relacionamento mais longo durou quatro meses, com direito a hora do recreio, é, nos separamos algumas vezes e adivinhem só, o motivo disso tudo foi: GALHO. É eu já fui corna, bom, quem nunca foi? Estatísticas mostram que 98% da população já foi corna, e esses 2% que sobraram são aqueles que ainda não tiveram nenhuma relação. Mas eu não fico triste por ser mais uma galhuda no mundo, afinal, eu li certa vez no gibi da turma da Monica (Mauricio de Souza é rei) que para se alcançar a verdadeira felicidade é preciso de três coisas:

1- Plantar uma árvore;
2- Escrever um livro;
3- Ter um filho.

O término desse relacionamento me trouxe de presente uma vontade absurda de escrever, foi à única forma que eu arrumei de passar o tempo, afinal, todas as minhas amigas possuem namorado, isso contribui com a minha infelicidade total e permanente. Uma coisa é certa, aquele velho jargão que fala que “Amiga parceira é amiga solteira” tem um fundo bem profundo de verdade. Tudo bem imaginemos que o livro já esteja em andamento, estou escrevendo coisas inúteis, porém, estou escrevendo e o que vale é a intenção. Mas, e a árvore? É, durante um bom tempo eu acreditei que os feijões em copinhos de plásticos, somados ao algodão molhado fossem suficientes, mas hoje com um arbusto plantado em minha cabeça sinto-me aliviada, ter uma arvore plantada em meu corpo me conforta, de verdade. Duas das coisas para a verdadeira felicidade já estão engatilhadas, basta à última, e agora? Bom, acho que eu vou ser somente 1/3 feliz, tenho somente 17 anos e acredito que um filho nesta idade me traria conseqüências desagradáveis, uma delas seria a expulsão de casa, teria de me virar só, sem a comida da minha mãe, os ensinamentos de meu pai e as brigas com meus irmãos, seria triste. Então, concluo assim que sexo só depois do casamento, e falo sério, já me chamara de louca por esse tipo de idéia, mas é um valor que eu carrego comigo desde muito tempo, e não pretendo quebrá-lo (ta, risos). Antes de pensar em transar com qualquer abobado que por ventura se tornará meu futuro marido, eu pretendo aproveitar minha vida solteirinha por todos os cantos do mundo, pretendo me casar somente daqui uns 30 anos, então terei bastante tempo para conhecer as belezas naturais que meu planeta tem a me oferecer. Eu nunca soube cuidar perfeitamente de mim mesma, imaginem só, eu tendo de cuidar de outra pessoa? Ou de mais quatro pessoas feito minha mãe? Que coisa lamentável. Não sou fã de responsabilidades, embora siga as minhas, eu gosto é de mudanças, uma vida monótona, fazendo sempre as mesmas coisas não foi feita para mim.
Acho que por possuir um gênio um tanto difícil de lidar eu nunca dei certo com ninguém, ou nunca quis dar. Muitas vezes eu sinto raiva de mim mesma, é tudo como se fosse um jogo, no qual o prêmio é ficar eternamente só. Não que eu nunca tenha me apaixonado, muito pelo contrário, eu já gostei de verdade, o problema é que esse gostar dura até eu conseguir com que a outra pessoa goste de mim, no jogo da sedução a única regra é não se apaixonar, é tudo um mar de rosas, correr atrás é legal, estar eternamente em dúvida a respeito do que o parceiro sente também é, pessoas bipolares, imprevisíveis e sarcásticas são as mais atraentes ao meu ponto de vista. Coisa chata essa de sempre saber o que o parceiro vai fazer, falar, ouvir, cantar, é tudo sempre igual, todos os dias de manha recebendo aquela mensagem com os seguintes dizeres: “Eu te amo muito minha linda, tenha um bom dia!” ou quem sabe algo do gênero ao meio dia: “Alimente-se bem meu amor, para continuar sempre perfa, te amo!” e para finalizar, ao anoitecer algo como: “Durma bem minha anjinha, meu xero, meu mole, minha, minha, minha”. Eca, isso me fá náuseas e com toda a educação do mundo, que se fodam esses casais, desejo felicidade eterna para eles, bem longe de mim. O bom mesmo é ter dúvidas, é estar caminhando na praia, ou indo tomar banho, ou trocando as meias sujas e ai sim receber aquela mensagem da pessoa especial, não com coisas melosas, mas com palavras do tipo: “Eai FDP, sem delongas, boa noite sua torta s2”. O bom mesmo é ganhar uns tapas de amor e depois um abraço apertado, o bom é caçar vagalumes vermelhos na praia, isso é legal, isso atrai.
O problema é, eu sou imprevisível, meus relacionamentos acabam antes disso. Eu já me apaixonei duas vezes, a primeira foi pelas estrelas e a segunda aconteceu quando eu conheci as tais meias de dedinhos, foi amor a primeira vista. Neste caso, meu primeiro amor será eterno. A única paixão que costumo carregar comigo é aquela que não me quer de jeito nenhum, acredito eu que seja pelo fato de eu não ser tão atraente, sou magra, tenho silicone na barriga e enxergo através de lentes, meus olhos são verdes e vesgos. Meu cabelo é armado e minha boca é grande. Eu me pegaria durante a noite, de manha cedo nem fudendo, pareço o Valderrama, com lindas medeixas estilo Black Power.

2 comentários:

  1. Olá tudo bom, meu nome é Pamella e eu sou uma grande fã sua, estarei ansiosa para a primeira publicação de um livro seu. Parabéns, adorei seu ponto de vista! beijinho beijinho, tchau tchau!

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  2. Oi débora, Parabéns pelo seu pOnto de vista, textos bons e espontâneos, vou seguir sempre aqui. parabéns.

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